Vitória está entre oito capitais brasileiras com as contas ajustadas

| Assessoria de Comunicação

Vitória está entre as oito capitais do País com uma situação fiscal confortável. O quadro das finanças dos municípios no último ano de gestão dos prefeitos foi detalhado pela primeira vez num estudo realizado pela Consultoria Tendências. 

O estudo apontou que a capital capixaba está com as contas ajustadas, recebendo a nota 7,3, considerada "boa" na classificação geral. 

"Esse resultado é espetacular, pois ele confirma a eficiência das nossas medidas para enfrentar uma situação absolutamente hostil. Nos primeiros quatro anos de governo, nós governamos com o equivalente a três orçamentos, ou seja, quatro anos com recursos para apenas três anos. Mesmo assim, demos a volta por cima e agora, no final do mandato, entregamos a Prefeitura de Vitória com contas equilibradíssimas, numa situação fiscal invejável e entre as principais capitais do País que conseguiram chegar ao fim do mandato com esse equilíbrio. Além da perda do Fundap, enfrentamos a grave crise econômica que se estabeleceu no País no fim de 2014 e que, de certa forma, ainda não acabou. Quero agradecer à equipe da PMV e a todos que participaram desse esforço enorme e diário para entregar as contas do município equilibradas para o próximo prefeito", disse o prefeito de Vitória, Luciano Rezende.

Levantamento

As prefeituras receberam notas de 0 a 10 com base em seis indicadores: endividamento; poupança corrente, liquidez, resultado primário, despesa com pessoal e encargos sociais e investimentos. Cada item recebeu um peso diferente e, em seguida, foi feita uma média para cada. O período de análise envolveu os anos de 2017 a 2019.

Pelo levantamento, os municípios com boa capacidade fiscal precisam ter nota média igual ou acima de 6. Além de Vitória, também estão em situação fiscal favorável Rio Branco, Palmas, Boa Vista, Curitiba, Porto Velho, Aracaju e Manaus.

"No caso dos municípios, uma parte importante dos investimentos depende (da ajuda) da União e dos estados. Se as prefeituras não estiverem com as suas finanças em ordem, fatalmente os investimentos vão ficar muito baixos", afirma o economista e responsável pelo estudo, Fabio Klein.

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