Seminário discute requisitos para adesão ao Selo Café do Caparaó

Muniz freire é um dos municípios onde os produtores tem autorização para usar o selo como marca

| Assessoria de Comunicação

Cafeicultores do município participaram, nessa terça-feira (18), de um seminário técnico sobre a utilização do selo de Denominação de Origem dos cafés especiais produzidos na região do Caparaó, que têm qualidade diferenciada. A produção é feita basicamente pela agricultura familiar, com respeito ao meio ambiente e diversos requisitos técnicos que selo envolve.

Muniz freire está entre os 10 municípios do Espírito Santo onde os produtores tem autorização para usar o selo como marca, agregando esse valor à produção. Os outros são Dores do Rio Preto, Divino de São Lourenço, Guaçuí, Alegre, Ibitirama, Iúna, Irupi, Ibatiba e São José do Calçado, além das cidades mineiras de Espera Feliz, Caparaó, Alto Caparaó, Manhumirim, Alto Jequitibá e Martins Soares, onde os cafés produzidos também são contemplados com a Indicação Geográfica (IG) na categoria de Denominação de Origem (DO) concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), para o café arábica em grãos verdes, industrializado na condição de torrado e/ou moído.

O evento, que durou o dia todo, teve como principal palestrante o professor João Batista Pavesi Simão, doutor em Agronomia, professor e coordenador do Laboratório de Classificação e Degustação de Café do Ifes campus Alegre.

Para o prefeito Dito Silva, que participou da abertura do seminário, o selo abre um novo mercado para o café produzido no município. “A agricultura é nossa mola propulsora e o café, em especial, é muito importante para a nossa economia, ainda mais agora que teremos, com esse selo, a possibilidade de atrair compradores de café de qualidade que levarão nossa produção para o mundo”, afirmou o prefeito.

O seminário, que reuniu produtores de café de qualidade, representantes do Incaper, Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário, Associação de Produtores de Cafés Especiais do Caparaó (APEC), Banestes, Prefeitura, Câmara Municipal e Sindicato Rural, abordou dois temas importantes para quem pretende usar o selo de Denominação de Origem; “Critérios para adequação do produtor, propriedades e produto ao Caderno de Especificações Técnicas para Aquisição da Denominação de Origem Caparaó”, e “Passo a Passo para a colheita e pós colheita focado na obtenção de produção de cafés especiais”.

De acordo com o professor Pavesi, é importante que o produtor saiba o que o selo representa em termos de oportunidade. “Esse selo é uma forma de se comunicar com o mundo inteiro sobre o que é o Caparaó. Já tem gente muita gente falando e tomando o café do Caparaó em vários países, os concursos tardios foram criados por causa do café do Caparaó, é um potencial enorme e é por isso que essa reunião está sendo feita”, destacou Pavesi.

“O cafeicultor precisa estar bem informado e é isso que o professor Pavesi está trazendo aqui, hoje. É uma agregação de valor que vai gerar renda para o agricultor e para o município”, destacou o secretário de Desenvolvimento Agropecuário, Jônatas de Almeida.

 

Texto: Comunicação Prefeitura Municipa de Muniz Freire

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