A Polícia Federal e a Controladoria Geral da União (CGU) deflagraram operação para investigar uma organização criminosa que atuava para direcionar e assim fraudar licitações, principalmente na área de informática. Segundo as primeiras informações das investigações, a organização criminosa - composta por nove empresas do segmento de tecnologia da informação - teria contratos firmados com 74 prefeituras do Espírito Santo e em mais 8 Estados. Além disso, as investigações indicam que o grupo também pode ter contratos com outros órgãos municipais. 

Nesse contexto, a Associação dos Municípios do Estado do Espírito Santo (Amunes) vem esclarecer que nenhum município associado à entidade é alvo da Operação "Onipresente", as investigações miram empresários, operadores financeiros e prováveis líderes do esquema criminoso que, através de uma sólida rede de influência econômica, se valiam de seu domínio na área de desenvolvimento de programas de informática, fornecimento de provedores de internet, bem como consultoria e assessoria de sistemas, para direcionar e fraudar procedimentos licitatórios, seja por meio da inclusão de cláusulas restritivas ou mesmo através de simulação de concorrência e rodízio das empresas contratadas. 

A entidade orienta os gestores que consultem as Controladoras Municipais e revisem todos os contratos relacionados às empresas e pessoas envolvidas na operação e encaminhem aos órgão de fiscalização os resultados de suas auditorias.

Confira o posicionamento e orientação da Amunes: 

"Até o momento, nenhum município associado à Associação dos Municípios do Estado do Espírito Santo (Amunes) é alvo da Operação Onipresente. 
A entidade esclarece que cada município é responsável pela contratação dos seus serviços terceirizados, bem como pela investigação e punição de eventuais fraudes.
Neste momento, a Amunes recomenda aos gestores que procedam ao reexame de todos os contratos relacionados aos alvos da Operação “Onipresente” e encaminhem aos órgão de fiscalização os resultados de suas auditorias".

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