Veja quais são as pautas mais urgentes para os municípios

Representantes dos Estados devem se articular para impedir ou aprovar pautas em tramitação no Congresso Nacional

| Assessoria de Comunicação | Atualizado em

O Conselho Político da Confederação Nacional de Municípios (CNM) se reuniu para elencar temas urgentes que têm impactos aos municípios. Liderados pelo presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, os representantes estaduais articularam as ações do movimento municipalista para impedir ou aprovar pautas em tramitação no Congresso Nacional. 

Ziulkoski iniciou a conversa lembrando que a mobilização permanente dos prefeitos e o contato direto com os parlamentares são ações importantes para que os temas de interesse dos municípios ganhem destaque no Parlamento.  

Um dos temas centrais da conversa foi a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2023, de autoria de CNM, chamada de PEC da Sustentabilidade, e que deve gerar uma economia de mais de R$ 1, 5 trilhão aos cofres municipais. A medida, já aprovada em primeiro turno pelos senadores, deve ser apreciada nesta quarta, 20. Ziulkoski e o consultor de previdência da CNM Leonardo Rolim explicaram aos presentes a tramitação da matéria. “Ainda há dois destaques que precisam ser analisados, para depois seguir para a votação em segundo turno”, explicou Rolim. 

Sobre as ações a serem realizadas pelos representantes dos Estados e todos os prefeitos, o presidente da CNM reforçou a importância da união dos Municípios pela aprovação do texto. 

Reforma Tributária

Sobre o tema, Ziulkoski esclareceu que a CNM vem atuando para garantir um acordo para a composição do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (CGIBS). O líder do movimento municipalista recapitulou todo o trabalho que vem sendo feito pela CNM para garantir que os interesses dos municípios sejam atendidos. “Nós somos a favor da Reforma desde o começo e estamos atuando para que os municípios tenham representatividade neste Comitê”, explicou o presidente da CNM. 

Ele relatou que as tentativas de acordo, até o momento, não tiveram avanços concretos, mas que está se encaminhando para isso. “Nós estamos do lado da Lei, e não vamos abrir mão da paridade e da participação dos municípios no Comitê”, destacou. Ziulkoski consultou os membros do Conselho sobre a atitude que o movimento municipalista deve tomar em relação a essa questão. 

Nas próximas semanas, a expectativa é que os representantes das entidades estaduais mobilizem os prefeitos para pressionar os parlamentares em prol de avanços nos debates da regulamentação da Reforma Tributária e de outras pautas prioritárias. 

Outra pauta
Outra pauta em debate na manhã foi a PEC 14/2021, que propõe a aposentadoria especial e outros direitos para Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE). A medida foi questionada pelo presidente da CNM, e ele explicou que, se for aprovada, prejudicará todos os municípios, tanto os que possuem regime próprio quanto aos que estão no regime geral. “A proposta apresenta uma série de inadequações operacionais, administrativas e financeiras. Além disso, não garante que os repasses federais serão suficientes e não estabelece critérios objetivos de rateio ou indexadores de correção. Se ela for aprovada no modelo em que está vai prejudicar muito os municípios”, explicou o presidente.
 

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